Na ata, o comitê afirma que “a contribuição de alimentos para a inflação plena tem sido elevada, comparativamente ao padrão histórico”, o que “sugere estar em curso a materialização de riscos de curto prazo que haviam sido identificados e levados em conta no balanço dos riscos avaliado na última reunião do Copom”.
“Ainda assim, neste momento prevalece o entendimento de que a convergência da inflação para o valor central da meta tende a se concretizar”, acrescenta a ata.
O comitê reafirma que “a política monetária atua com defasagem sobre a atividade e sobre a inflação e que os efeitos do processo de ajuste da taxa básica de juros iniciado em abril de 2010 ainda não se fizeram sentir integralmente”.
A taxa básica iniciou 2010 em 8,75% ao ano, e permaneceu nesse patamar nas reuniões de janeiro e março. Em abril, o Copom decidiu elevar a taxa para 9,50% ao ano. Novas elevações foram feitas em junho (para 10,25% ao ano) e em julho (10,75% ao ano). Nas reuniões de setembro e deste mês, optou-se por manter a taxa em 10,75% ao ano.
“Além disso, cabe destacar que essa hipótese de convergência está condicionada à materialização das trajetórias com as quais o comitê trabalha para variáveis fiscais e creditícias, entre outras”, diz a ata.
Entretanto, o comitê destaca que, se a inflação não convergir para o centro da meta, a taxa básica será ajustada. “Caso a inflação não convirja tempestivamente para o valor central da meta estabelecida pelo CMN, a política monetária atuará a fim de redirecionar a dinâmica dos preços e, portanto, assegurar que a meta seja atingida”.
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